sábado, 29 de janeiro de 2011

Desmandos de uma cidade sem mandantes !

" Fazer cessar a voz do povo é so o principio do fim"


"Exercer a cidadania é um direito de todos, mas ser cidadao, é uma virtude para poucos."

Nestes tempos de batalhas travadas em nossos lares , lado a lado com aqueles que de longa data conhecemos , ficar alheio ás dificuldades nao nos levara a lugar algum.

O sindicato, cumprindo seu papel de entidade classista, vem prestar seus votos de indignação a esses descalabros ditatoriais que nossa comunidade infelizmente volta a sofrer.
Sim, já se passou mais de um ano desde que a líder sindical da APLB/APPI de Uruçuca, Profª Divaritana, por defender os direitos do trabalhador em educação, foi penalizada com uma inconstitucional demissão. 
Parece no entanto que tanta ditatorialidade não aplacou a sede coronelista deste pseudo administrador, em cujas veias pulsa, ainda, sangue facista.
Abaixo , uma singela mas fractal, fabula que ,esperamos, seja capaz de fazer nossos administradores refletirem sua real condição.

A mutuca e o leão

Cochilava o leão à porta de sua caverna no momento em que a mutuca chegou.
- Que vens fazer aqui, miserável bichinho? Some-te, retira-te da presença do rei dos animais.
A mutuca riu-se.
- Rei? Não és para mim. Não conheço tua força, nem tenho medo de ti.
- Vai-te, excremento da terra!
- Vou, mas é tirar-te a prosa - disse a mutuca.
E atacou-o a ferroadas com tamanha insistência que o leão desesperou. Inutilmente espojava-se, e sovava-se a si próprio com a cauda ou tabefes das patas possantes. A mutuca fugia sempre e, ora no focinho, ora na orelha, ora no lombo, fincava-lhe sem dó o adunco ferrão.
Farta por fim de torturar o orgulhoso rei, a mutuca basofiou:
- Conheceste a minha força? Viste como de nada vale para mim o teu prestígio de rei? Adeus. Fica-te aí a arder que eu vou contar a toda a bicharada a estória do leão sovado pela mutuca.
E foi-se
Logo adiante, porém, esbarrou numa teia, enredou-se e morreu no ferrão da aranha.

Moral da historia:
 "Não se envaideça pelas glórias que alcançar, pois podem ser passageiras"

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